terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que queres de mim?

Whataya Want From Me Adam Lambert
Hey, slow it down
What do you want from me
What do you want from me
Yeah, I'm afraid
What do you want from me
What do you want from me

There might have been a time
I would give myself away
(Ooh) Once upon a time
I didn't give a damn
But now here we are
So what do you want from me
What do you want from me

Just don't give up
I'm workin' it out
Please don't give in
I won't let you down
It messed me up, need a second to breathe
Just keep coming around
Hey, what do you want from me
What do you want from me

Yeah, it's plain to see
that baby you're beautiful
And it's nothing wrong with you
It's me – I'm a freak
but thanks for lovin' me
Cause you're doing it perfectly

There might have been a time
When I would let you step away
I wouldn't even try but I think
you could save my life

Just don't give up
I'm workin' it out
Please don't give in
I won't let you down
It messed me up, need a second to breathe
Just keep coming around
Hey, what do you want from me
What do you want from me

Just don't give up on me
I won't let you down
No, I won't let you down

So
Just don't give up
I'm workin' it out
Please don't give in
I won't let you down
It messed me up, need a second to breathe
Just keep coming around
Hey, what do you want from me

Just don't give up
I'm workin' it out
Please don't give in
I won't let you down
It messed me up, need a second to breathe
Just keep coming around
Hey, whataya want from me
(whataya want from me)
Whataya want from me
whataya want from me

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desabafos de um coração

Estes dias estava lendo sobre como nossas atitudes hoje causam conseqüência no futuro. E então pude perceber que uma imensa dor que se apossava de meu coração quando te via era a mais dolorosa das conseqüências de uma atitude errada de meu passado. 

Como pude ser tola a ponto de permitir que você saísse da minha vida. Só hoje vejo que isso não ia me fazer bem, como realmente não faz. Hoje ver você e saber que já não faz mais parte da minha vida, pelo menos não do jeito que eu gostaria, me faz chorar e me dói o coração. Hoje de certa forma somos amigos, isso não me basta, mas se pra estar perto de você preciso ser sua amiga, eu me conformo. Mas tenho que reconhecer que dói muito.

Quando somos imaturos acabamos sem pensar fazendo besteiras e magoando as pessoas que mais queremos bem, pena só saber que minha atitude ia levar você para longe quando as lágrimas começaram a rolar e o peito apertar quando estou perto de você e não posso te abraçar e te beijar.

Espero que algum dia você possa me perdoar por ter te feito sofrer e que eu tenha ao menos a chance e a coragem de te encarar e te dizer o quanto você foi e é importante em minha vida e que apesar do meu jeito e de minhas atitudes eu amei você sinceramente.

Se algum dia você conseguir me perdoar me permita voltar a fazer parte de sua vida e te provar que meu amor é sincero e que eu posso te fazer feliz.

Para todos os amigos que me abandonaram !

Tento seguir novas passadas, mas julgo ouvir o eco dos teus passos atrás de mim. Seguir em frente? Ou voltar-me para trás? Aquele desejo de ver se és mesmo tu, torna quase impossível continuar a andar. Mas eu tenho de seguir! Tenho de conseguir resistir. E com todas aquelas forças que juraste esquecer, continuei. Com todas as palavras que ficaram perdidas, formei um novo começo. E controlo aquele desejo de querer saber. Aqui eu posso decidir. E hei-de chegar lá, não por ti, mas por mim! Hei-de chegar lá para descarregar toda a fúria da mentira que me fizeste viver. Hei-de chegar ao fim deste caminho, e encontrar novos caminhos. Novos caminhos onde vou voltar a tropeçar e cair, mas,desta vez, não por tua causa. Hei-de levantar-me após queda, e provar que não sou fraca. Eu vou conseguir, não digas que não.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Infância

Às vezes ponho-me a pensar nas coisas de quando era pequena. Na altura, qualquer pormenor era importante. A febre de conhecimento e saber procurava encontrar todos os detalhes, como se neles residisse a grande descoberta. E, aos poucos, essa curiosidade infantil foi desaparecendo. Com o passar do tempo comecei a prestar muito menos atenção a onde colocava os pés, ao formato das nuvens acima da minha cabeça, à luz de uma estrela que acende todas as noites lá no céu, distante, ao bem que sabia meter a mão de fora de um automóvel em movimento, ou a contar quantos degraus são até à porta de minha casa.

Sim, para quem se saiu tão má a Matemática, até é curioso, pois eu contava muito antes de saber ler e escrever. Contava as pedrinhas escuras na calçada branca portuguesa (pois só podia pisar essas), contava os postes de electricidade que passavam pela janela do comboio a uma velocidade açambarcadora, contava os dedos das mãos e os dos pés sempre que me pediam... cheguei até ao cúmulo de contar a quantidade de carros vermelhos, brancos e pretos que passavam na minha rua durante uma hora, como se estivesse a fazer uma qualquer estranha estatística (na minha infância não havia uma enorme quantidade de carros de outras cores)... o engraçado é que não fazia a mínima ideia do que seria Estatística.

Um qualquer evento isolado conseguia fazer-me feliz o dia todo, aos pulos e aos pinotes como se a energia nunca se fosse acabar, mas um qualquer evento triste não me punha deprimida por mais do que meia hora.

Quando oiço as pessoas dizerem que queriam ser pequenos outra vez, eu compreendo perfeitamente o que querem. Não estão com vontade de ser mais baixos, mais dependentes, mais protegidos, mas querem voltar ao tempo em que a alegria era sempre motivo suficiente para se estar alegre, ao tempo em que a tristeza tinha pouco tempo de antena, em que os problemas com os outros eram resolvidos com um simples pedido de desculpas e aperto de mão, em que os trabalhos eram vistos com uma cumplicidade pueril, em que queríamos sempre mostrar que éramos grandes e fortes e que conseguíamos fazer o papel de adultos. Quando uma bicicleta seria entretém para mais de muitas horas, tal e qual um gatinho, um carreiro de formigas ou as simples pedras da calçada. Quando todas as coisas deste mundo nos surpreendem e alegram como se soubéssemos delas pela primeira vez. 

Na realidade, quando me ponho a pensar, não é da genica e da juventude que as pessoas sentem saudades, nem do facto de estarem dependentes, e pouco saber dos males da vida. Nada disso! As pessoas têm saudades de quando não olhavam só para dentro, quando queriam ser sempre os bons. Hoje em dia andam todos a tentar ser maus q.b., quer seja por estar na moda, quer com medo da indefensabilidade. As pessoas crescem e perdem a vontade de sonhar ou não se permitem a isso. E acham que perder a vontade de sonhar faz parte da maturidade. Estão enganados. Faz parte da desilusão. As pessoas não se desiludem umas às outras. As pessoas desiludem-se sozinhas. Sempre. E isso cega a criança sonhadora dentro de si mesmas. Daí o saudosismo.

Lembro-me de quando era pequena e uma mão cheia de areia era um prato de arroz doce, as bonecas todas minhas filhas e para chegar a casa ia de elevador até ao primeiro andar e depois subia vinte e três degraus a pé, consequência de não chegar ao botão de andar correcto.

Autor: Selma Nunes (http://www.maisalgarve.pt/cronicas/textos-de-todas-as-cores/2861-recordacoes-de-infancia)

Mini-apresentação !

Bem vindos ao meu blog :)
O meu nome é Paula, mais conhecida por Paulinha, tenho 20 anos, sou da Figueira da Foz, tenho um irmão mais novo que eu e sou do signo Virgem.
O meu vicio é a dança, fiz ballet durante 12/13 anos, sou sambista à 7 anos na Escola de Samba Unidos do Mato Grosso, pratiquei sapateado e jazz mais uns poucos de anos  e se pudesse seria esse o meu futuro.
Estudo na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no curso de Ciências da Linguagem e frequento o segundo ano.
Sou uma fã e adepta incondicional do amor, gosto de o viver ao máximo, ultrapassando todos os seus limites, gosto de transpirar paixão por todos os poros e talvez por isso viva as coisas tão intensamente. Quando gosto, gosto de verdade e não gosto muito de partilhar.
Sou o cúmulo da teimosia, não desisto enquanto não chego onde quero, mas não piso ninguém para lá chegar. Sou simpática e ao contrário do que parece, sou bastante sociável e humilde. Sei o valor que tenho, cheguei lá não só por mérito meu mas também com muitas ajudas e ensinamentos de muitas pessoas importantes na minha vida.
Os meus melhores amigos são os meus pais e o meu irmão, nada está acima deles, nada nem ninguém. Costuma se dizer que cada um tem os melhores pais para si, mas eu sem dúvida que tenho os melhores do mundo.
Dou muito valor e importância à amizade, embora já não acredite naquela amizade pura e dura em que nenhum dos amigos trai o outro e que o mete à frente de tudo e todos e que toda a sua vida o defenderá, isso só existe nos filmes, desculpem a minha sinceridade !
Bem, acho que é melhor eu ficar por aqui, senão nem a página toda chegaria para descrever toda a minha vida, e não acredito que vocês quisessem saber :P
Espero que apreciem o meu blog e que visitem muitas vezes :)




Seu gostarem de apreciar a arte do desenho e da pintura aconselho o blog do meu pai : quadroatuamedida.blogspot.com






Bem hajam :D